Manoel Castro fala da luta pelo não fechamento da escola do Povoado Estiva e faz alerta sobre o processo ilegal
A educação é um direito garantido pela Constituição, mas parece que a Secretaria de Educação de Tutoia e a prefeitura acabaram esquecendo disso ao tentar fechar a escola do Povoado Estiva, Unidade Joaquim Veras, sem qualquer alegação válida de que isso realmente era necessário.
Diante de tal situação, Manoel Castro, que hoje é presidente da AMOPPE – Associação dos Moradores e Pescadores do Povoado Estiva, Baixa da Madeira e Ponta de Faca, agiu em prol da educação básica do seu povoado de nascimento e não aceitou imposições de poderes.
Buscando todas as formas legais para isso, foi contra o fechamento da escola, que um dia chegou a ser essencial na sua educação e hoje educa outras crianças. Lutando, munido de recursos e informações, agiu de forma correta utilizando o direito para defender o direito à educação do Povoado Estiva.
“Quando quiseram fechar a escola do Povoado Estiva onde nasci, nós usamos as ferramentas legais para buscar o direito e garantir qualidade de desenvolvimento através da educação. Reunimos informações, e sem medo, seguimos todos os procedimentos para saber porque estavam querendo fechar a escola e se existia base para isso. Como nada foi encontrado, a escola se mantém aberta, oferecendo conhecimento aos nossos alunos. É esse o compromisso que temos que ter com a sociedade e com a educação dos nossos povoados”
Logo após o não fechamento da escola, a AMOPPE fez uma campanha de doações de Kits Escolares, o que ajudou no início do ano letivo de 2023, com a participação de pessoas que nasceram no povoado, mas que hoje residem em outras cidades. Entretanto, jamais deixaram de pensar na terra natal.